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sábado, 7 de março de 2009

silêncio...


Um silêncio insuportável se apodera de mim, como garras
prendendo um grito que precisa sair.
Mas, pra que gritar?
O grito existe - eu escuto.
Porém não há força para fora.
É um grito para dentro, um túnel.
acho que esse grito de tão cheio se tornou silêncio...
silvia m.

Um comentário:

  1. Mas o grito se faz, claro e límpido. Eu o escuto. Todos escutam.

    O peso das palavras é infinitamente maior ao da apatia, da entrega e da sombra que insiste em cobrir a luz do sol.

    As palavras, como as roupas no varal, pedem vida. Elas nos desafogam, tiram peso em excesso, ao tempo em que nos aproximam de algo bom que está por vir. Que sempre vem.

    Eu quero escutar sempre as tuas palavras, elas têm um poder de síntese em mensagem real, verdadeira.

    E elas hão de mudar o tom, claro, com o passar do tempo. As roupas secam, daí, é preciso dar-lhes o toque de glamour que lhes preencha e lhes dê sentido.

    Engraçado, no blog da tua amiga tem uma foto com os pegadores de um varal desabitado. Com palavras pontuais salpicadas neles.

    Vocês se conectam, se irmanam, eu acabo por entender 'ustedes' à distância. Varal, roupas, palavras, dança, gestos, anseios, silêncios, sentimentos, nervos, talento, procura e medos. É tudo vida e poesia.

    Eu volto.

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