Lembro-me que já fui primavera, que enchia os muros velhos do meu canto de plantas e fazia nascer rosas.
E por não esquecer - te conto...
minha alma ás vezes deixa escapar coisas.
disfarça ... tem gente olhando...
Desconfio do meu direito de espernear. Vou acabar embiocada num buraco escuro.
Desconfio também dessa dormência que me impede de pedir ajuda...
Socorro!!!!
ou será Seu Socorro???? D. Socorro ????
Isso me lembra um espetáculo...
Mas, hoje sei :
Não ando perdida como pensava - ando desencontrada.
É diferente.
S. M.
segunda-feira, 2 de março de 2009
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Peça ajuda já, ora.
ResponderExcluirSabe Sílvia, eu até já frequentei divã de analista, é ótimo quando a que gente não se apaixona por quem está do outro lado, digo, no meu caso, a analista, hehehe.
O importante do 'pedir ajuda' é não errar na tentativa, acertar no alvo logo no 1º tiro, ou seja, ir à pessoa certa, para que não façam juízo errado da nossa fragilidade de buscar (a pessoa errada faz isso). Por que, se assim acontece, a gente se desistimula da busca. E "cansa" antes de tentar de novo.
O que é a vida senão uma eterna procura, um eterno conserto de algo que se quebrou, um imprevisto na esquina que não estava planejado no foco da lanterna, mas que é ótimo quando acontece.
É ir pra vitrine, sim. É não ficar esperando que venham até a si, a vitrine que a gente não redecora mas acha que vão olhá-la, porque somos merecedores do olhar alheio. Busque ajuda sim, pois, se for ao interlocutor certo, só saem ganhando, todos. Pensar a dois é mais eficaz.
E a vida, feliz, agradecerá.
Faça como se fosse a coreografia de um belo espetáculo dançante, que tão bem dominas. Capriche, bote fé na busca.
A gente sempre acaba encontrando, vai por mim. E você merece, ora.