segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
De uma conversa com uma pessoa que conheço pouco brotou a vontade de voltar a ocupar esse espaço, que durante tanto tempo foi um espaço muito querido,habitado, escrevia algo, postava algo quase diariamente,depois me perdi.
Agora quero encontrar esse canto de novo,visitar, ocupar.
De hoje...
Um dia cinza, chuva fina, céu nublado.
Precisei sair, pagar contas.
Na rua os carros buzinam freneticamente, não sei bem porque buzinam tanto, a maioria dos carros também é cinza.
Aqui e acolá poucos carros bem antigos passam, um fusca amarelo, uma variant caindo aos pedaços, tem tantos remendos que custo a entender sua cor-é meio alaranjada,dentro os ocupantes riem,isso contrasta com a seriedade dos que ocupam os outros carros-novos cinza.
Eu caminho lentamente , afinal o que me espera não é tão empolgante.
No meio da rua, no canteiro, onde sempre esteve, está reluzente uma árvore cheinha de pequena flores lilázes, talvez seja um flamboyant.
O lilás me prende, no meio daquele cinza todo o lilás é quase um sorriso.
Fico ali um tempo, talvez longo demais, sorrio de volta para a árvore.
Eu aos poucos fui ficando colorida, o cinza saiu de mim.
Sigo cantarolando baixinho e dasafinado um sambinha antigo que me veio a cabeça, assim , sem nenhum aviso ou motivo....
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
Mas além disso mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar
Aqui não posso ficar
Faz, faz, faz faz faz faz, faz carinho dumdum
Faz carinho dumdum, faz carim dumdum
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar
Quais,quais,quais,quais,quais,quais
Quaiscalingudum
Silvia Moura.
Agora quero encontrar esse canto de novo,visitar, ocupar.
De hoje...
Um dia cinza, chuva fina, céu nublado.
Precisei sair, pagar contas.
Na rua os carros buzinam freneticamente, não sei bem porque buzinam tanto, a maioria dos carros também é cinza.
Aqui e acolá poucos carros bem antigos passam, um fusca amarelo, uma variant caindo aos pedaços, tem tantos remendos que custo a entender sua cor-é meio alaranjada,dentro os ocupantes riem,isso contrasta com a seriedade dos que ocupam os outros carros-novos cinza.
Eu caminho lentamente , afinal o que me espera não é tão empolgante.
No meio da rua, no canteiro, onde sempre esteve, está reluzente uma árvore cheinha de pequena flores lilázes, talvez seja um flamboyant.
O lilás me prende, no meio daquele cinza todo o lilás é quase um sorriso.
Fico ali um tempo, talvez longo demais, sorrio de volta para a árvore.
Eu aos poucos fui ficando colorida, o cinza saiu de mim.
Sigo cantarolando baixinho e dasafinado um sambinha antigo que me veio a cabeça, assim , sem nenhum aviso ou motivo....
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
Mas além disso mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar
Aqui não posso ficar
Faz, faz, faz faz faz faz, faz carinho dumdum
Faz carinho dumdum, faz carim dumdum
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar
Não posso ficar
Nem mais um minuto com você
Sinto muito amor
Mas não pode ser
Moro em Jaçanã
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã
E além disso mulher
Tem outra coisa
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar
Sou filho único
Tenho minha casa pra olhar
Quais,quais,quais,quais,quais,quais
Quaiscalingudum
Silvia Moura.
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