Como me sinto cansada,
Não quero mais conviver, quero desistir.
cansada demais pra me dabater.
Tudo que eu falo ou faço acaba virando outra coisa.
Não me adapto a esse momento, não tenho força para ser testada.
Acabou, esvaiu-se.Fim.Fim.Fim.
domingo, 8 de março de 2009
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Você sabe o quanto o que você faz é importante para outras pessoas...
ResponderExcluirO outro é sempre uma ponte para nós mesmos, e você também sabe o quanto a dimensão de cuidado com outro é importante pra mim, atravessando sempre dança e vida.
Mas estar sempre ocupada cuidando dos outros, para não cuidar de si, não é um território plano, nem desejável. Serve como álibi algum tempo, mas sufoca, e nos coloca em estado de guerra constante. A indignação é algo que, em certa medida, nos mobiliza e nos faz caminhar. Se a alimentamos de forma excessiva e constante, ela nos engendra numa teia de desassossego e desesperança, consequência de um dar-se demasiado e desmedido, sempre a lançar pra fora palavras e ações inadvertidas.Vou continuar repetindo: "tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo..."
"Existe a trajetória, e a trajetória não é apenas um modo de ir. A trajetória somos nós mesmos. Em matéria de viver, nunca se pode chegar antes. A via-crucis não é um descaminho, é a passagem única, não se chega senão através dela e com ela. A insistência é o nosso esforço, a desistência é o prêmio. A este só se chega quando se experimentou o poder de construir, e, apesar do gosto de poder, prefere-se a desistência. A desistência tem que ser uma escolha. Desistir é a escolha mais sagrada de uma vida. Desistir é o verdadeiro instante humano. E só esta é a glória própria de minha condição. A desistência é uma revelação." (Clarice Lispector, A Paixão segundo GH)
beijos,
andréa
Entendo perfeitamente como se sente.
ResponderExcluirO que posso dizer é que conte comigo pro que precisar. Se eu puder ajudar em alguma coisa. Sei que com grandes conquistas (ou com grande visibilidade) também vem grandes responsabilidades e as vezes essas responsabilidades acabam por sobrecarregarnos nos dando nenhum tempo para as nossas necessidades. Por isso mais uma vez eu tõ aqui.
xeru.
Pilvia....
ResponderExcluirQuer que eu te ligue? Se for naum, naum tem problema eu ligo assim mesmo :). Vamos conversar um pouco, falar da gente e talvez dos outros rsrsrsrsrr....Quero que saiba que estou aqui pensando forte em vc, quando acordar, quando for comer ou ao banheiro estarei sempre pensando em vc. Vc mesmo disse no jornal que o Japao em bem ali, pronto, sendo assim podemos pensar que estou bem pertinho. Amo vc!
*o quintal parece o mesmo!
As peças no varal são uniformes (no tamanho e no formato), as cores se encaixam, o sol repousa nelas, o vento as acaricia, quem as pôs ali decerto tem as mãos limpas e o coração puro.
ResponderExcluirPara uma mente quieta e um coração tranqüilo, como na canção que nos leva à sessão MPB de auto-estima, é um pulo.
Gosto da mudança de fotos no 'SobreSilvia', ela fala de outra coisa que não essa penumbra renitente nas palavras.
Bobagem minha, eu sei o que é isso.
Notaste que as roupas, no varal, dançam...?