rastros dos que aqui estiveram...

Quem sou eu

Minha foto
Eu sou uma pessoa que insiste em coisas que já deviam ter findado, Tenho um limite muito largo e um pavio infinitamente curto.

Com quem colar os cacos...

Filmes pra bulir com a alma...

  • NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS
  • DANÇANDO NO ESCURO
  • SR. DAS MOSCAS
  • ESTAMIRA

sábado, 23 de maio de 2009

Adoro caricaturas...


Me impressiona essa capacidade que algumas pessoas tem de captar os detalhes,as expressões de um rosto e transformar em desenho.Essa caricatura foi feita em 1988 por um aluno meu - Magno,e me dada de presente de aniversário. Adorei!!!!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Faz tempo...


Nessa foto tinha 12 anos,faz tanto tempo.Jardim do Theatro José de Alencar ,tinha um laguinho, com patos, e uma ponte. Adorava ficar lá. Nesse dia teve espetáculo.Cabelo estaqueado com pastinha. o figurino era amarelo e azul, escolhi o amarelo, sempre adorei amarelo. OH saudade!!!!
Não lembro o que dançei,era algo alegre.Minha professora era a Ana Virginia. Eu estudava no 7 de Setembro, começei a dançar lá.Saudade dos dias do Grêmio, era parecido com o TERÇA SE DANÇA, toda semana uma correria para ter espetáculo, e eu sempre dava um jeito.Nem sabia naquela época que estava aprendendo a improvizar. Tantas vezes eu entrei na última hora e fiz algo, só pra não quebrar a expectativa das pessoas que estavam lá pra ver dança. Eu só tinha 12 anos, nem sabia direito porque fazia tudo aquilo.
E hoje ? porque faço????

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Quinze anos de uma amizade...




"A CADEIRINHA E EU "

13/maio ás 18:30H

Theatro José de Alencar

Projeto Abracadabra no Foyer

sexta-feira, 8 de maio de 2009

'As caixas são pretas, outras muito coloridas, quando caem revelam um mundo. Um simples pedaço de quebra-cabeça perdido,restos de sonhos,escritos vazios,roupas que não me cabem mais, linhas , muitas linhas ...Me vejo amarrada, com as mãos nos olhos, olhos de vidro.Lá dentro tudo se parte, assim , aos pedaços como pratos caindo no chão.Encontrei um pedaço de mim. Desconheci.Renego, era feliz.Felicidade boba, dessas de comer chocolate e tomar coca-cola bem gelada.Felicidade de sentir.Não reconheço.Sinto tanto que seja assim...Ouvir a campainha tocar e doer , dor de morte.O que eu não quero que as pessoas vejam?O que eu não quero ver nas pessoas?Esse existir simples?Essa falta de dor , dor de nada?É isso?
corro, corro. cada vez mais pra dentro de mim.caminhos,escuro, luzes fortes. gritos.Não são de dor.Caixas caem ao meu redor, cheias de papéis velhos, cartas, fotos roubadas, brinquedos quebrados.restos de uma eu que não existe mais.Mudei tudo de um canto pra outro, revolução de araque.Antes essa eu cuspia fogo , hoje no máximo manda ir a merda.essa eu conta 1, 2. 3. e...A eu de hoje nem mudou de quarto, tá tudo mexido.Jogou uns papeizinhos fora , poucos.Mas que mudou, mudou.Tudo de lugar.E no meio dos papéis um pedaço de mim se foi.Talvez o que cuspia fogo.Sei lá...
Pouco antes de me perder olho meus muitos bichinhos no meio da casa, o porquinho rosa do computador, a lagartixa que passeia mansa no corredor escuro, os sapos do banheiro, as galinhas vivas do quintal e a tartaruga felipe que se esconde perto do fogão, a coelha nanda que me pede carinho e comida , eu sei que eles me entendem e sabem que vou me encontrar. Eu seu que eles enxergam o esforço enorme que faço pra ter uma existência qualquer.O esforço de levantar com um pouco de dignidade adquirida num sonho bom da noite pouco dormida.Eles são as minhas testemunhas da luta que travo comigo e comigo.Para atender ao telefone, para dizer sim, para ir aos lugares , para fazer coisas , para não me perder entre o quarto e a cozinha.
Pra ser forte , durante tanto tempo.Eles podem dizer o quanto eu tento, ninguém mais.
Como posso dizer que sou forte.
Posso dizer pra não me perder.
Mas, é estranho, porque se confunde Fraqueza com fragilidade , não sou fraca , estou frágil.
Não quero que ninguém me salve...
Tem razão, não se apegue a mim.
Eu posso quebrar , fraquejar e ai ?
Terá sido em vão... Sou uma guerreira de uma guerra perdida.